sábado, 30 de abril de 2016

A energia que pulsa

Temos um infinito potencial de energia dentro de nós, uma energia que quando acessada nos deixa em pleno êxtase pela sensação de sermos um com a existência. Vivenciamos um estado em que o medo não existe e somos puro amor e potencial criativo.

Alguém disse que o pensar é o nosso maior problema. E isto faz muito sentido quando vivenciamos processos que movimentam a energia vital do nosso corpo e nos fazem acessar nossa identidade de forma muito expandida, mas tão logo começamos a tentar entender e julgar esse processo, a energia expandida se dissipa quase que instantaneamente, contudo, um registro da preciosidade daquele momento acontece: Criamos um caminho!

Quando estamos na mente há medo, focamos nossa energia em algum pensamento, damos atenção para algum drama ou nos apegamos a algo externo para darmos algum sentido para nossa vida. A mente questiona, desconfia, duvida, teme, julga o tempo todo, incansavelmente; pede mais, diz que precisamos fazer mais para sermos amados, aceitos, melhores, bem sucedidos e isso se repete em um grande círculo vicioso.

Mas quando estamos no corpo, não há o externo. É só você e Deus, só você e o Universo. Não há medo, há muita inspiração. Dá vontade de ser tudo que queremos, TUDO QUE JÁ SOMOS, mas não fazemos porque nossa mente logo começa a trabalhar, julgar, ocupar-se.....Quando estamos no corpo há confiança em quem somos, acessamos nossa essência divina e nesse processo, é possível observar o movimento de contração e expansão muito claramente, estar com o outro não é angustiante e estar sozinho também não.  É possível ir e vir, entrar e sair, estar e não estar e, em todas as situações: ESTÁ TUDO BEM!

Tenho aprendido que o processo de “Consciência” não acontece com a mente, acontece com o corpo, com o coração. Acontece quando limpamos os canais de energia que bloqueiam o acesso à nossa fagulha divina e então, quando acessamos essa energia, que é fonte de puro amor, acessamos nossa potência, acessamos nossa luz. Essa sensação, que é como ser uma com o Universo, é o mais próximo que já experimentei de Deus. Uma grande alegria. Uma sensação preciosa de completude.

Tentamos entender com a mente, entender nossos processos, nossos traumas, onde erramos, onde “erraram” conosco, onde podemos melhorar; julgamos, buscamos um culpado e uma razão para entender por que agimos como agimos e passamos o que passamos. Obviamente a mente é um canal de conhecimento e compreensão, mas como disse o amado mestre Osho: “a mente deve estar a serviço do coração”, porque só o conhecimento mental, só a cognição, dentro da minha experiência, não são suficientes para gerar uma transmutação e nos levar para um grau mais elevado de Consciência e plenitude. Quando ficamos muito no nível mental, fortalecemos o processo de condicionamento, de jogo de poder, acusação ou vitimização.

Podemos ir além da mente, temos toda essa energia de vida, de criação e inspiração dentro de nós. Nosso corpo tem memórias muito antigas, criamos defesas não somente mentais, mas corporais também. Quando trabalhamos no nível corporal acessamos essas memórias e sentimos a vida de forma muito diferente de quando temos uma compreensão mental de algum processo, tão diferente que a sensação falará por si só. Não queira entender, apenas confie no processo.

Tudo que precisamos fazer para acessar nossa energia de vida é estarmos presentes no nosso corpo, observar, sentir, perceber, dançar, mexer, soltar, soltar nossas defesas, permitir.... e então, sentir o medo se dissipar e a luz do amor, da alegria e da completude surgir e brilhar de dentro.

Hoje, 30 de abril de 2016, participei de um grupo muito lindo cuja proposta de trabalho é caminhar com as pessoas, através de trabalhos corporais e meditativos, nessa busca pela potência e luz que temos dentro de nós.

Gratidão ao grupo DEVIR e a todos que participaram do encontro, pois com muito amor, me proporcionaram a mais um dia, acessar essa minha fonte inesgotável de potência, confiança e amor.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Escolhas

O que exatamente me impede de realizar aquilo que tenho vontade? Escolher o que me faz mais feliz? Por que eu escolho algo mesmo percebendo que isto, na maior parte do tempo, me traz sofrimento e angústia?

A partir do momento em que passamos a existir no útero da nossa mãe já iniciamos nosso processo de vínculo; nossa neuroquímica  já está sendo formada. 

Aprendemos desde muito pequenos a nos identificar com a alegria ou com o sofrimento, com o medo ou com o amor, com a escassez ou com a abundância. Em nosso DNA trazemos traços, características e memórias de gerações anteriores.

Ao nascer, iniciamos também um processo social; aprendemos, com o tempo, que existe um Eu e um outro. O ambiente externo em que crescemos e as pessoas com quem convivemos nos transmitem sua forma de olhar o mundo, que por sua vez, muitas vezes, é a forma de olhar o mundo de seus pais, avós, etc.....

Com a combinação de tudo isso adquirimos nossas crenças e é como se elas fossem "sacolas cheias" que vamos acumulando ao longo do caminho e as carregamos com apego e resistimos muito em deixá-las para trás porque sentimos que elas são a nossa identidade, que sem elas não conseguiremos caminhar, ou até, sem elas não sabemos caminhar.

E é nesse ponto que, muitas vezes, começam algumas das nossas questões na vida: como vivenciar meu "Eu",  fazer o que quero, aquilo que me faz mais feliz, com tanta bagagem?

Se tentamos tirar uma "sacola" sentimos culpa, medo e até desespero. Como deixar ir aquilo que eu percebo como parte de mim, mas que está pesando demais, para vivenciar uma nova forma de pensar, de olhar e caminhar de forma mais leve? Mais autêntica? Mais feliz?

Essa é a caminhada do autoconhecimento e da transformação. De aprender a nos relacionar/vincular a partir do prazer, da alegria e da abundância e não do medo, da dor, da culpa ou da escassez. É preciso aprender um novo caminho, criar novas sinapses, experimentar, ousar, olhar e nos desprender de pesos desnecessários para que consigamos vivenciar a nossa própria jornada e missão.

Eu sei que essa não é uma jornada fácil, mas é possível. É importante caminhar com pessoas que já tenham trilhado esse caminho e ainda o fazem, afinal, este não é um processo de começo, meio e fim. Essa caminhada é uma construção constante, pois todos os dias estamos nos descobrindo, constantemente algo morre e nasce nas nossas vidas.

Pela minha experiência posso dizer que tem valido muito a pena trilhar essa jornada.

Minha gratidão aos meus pais que me proporcionaram a experiência de estar aqui, aos meus mestres, terapeutas, grupos que participo e participei, amigos e a todos que têm feito parte desse meu processo de autoconhecimento e transformação.

E você, como tem se sentido em relação às suas escolhas? Como está sendo a sua caminhada nesse momento?

Reflita!


E como diz a mensagem acima em inglês: "Sua vida é um presente para este mundo, escreva sua história, compartilhe sua paixão, brilhe sua luz e ame com todo seu coração. Dessa forma você deixará ondas de amor neste planeta".

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Do trauma ao tantra

Existem duas grandes forças que nos movem: o amor ou o medo.

Muitos de nós em algum momento da existência viveu um trauma e para que déssemos conta de sobreviver emocionalmente, criamos uma camada de proteção para que não acessássemos esse trauma novamente.

Quando isso acontece a energia do medo toma conta e nos ajuda a sustentar essa proteção como uma forma de sobrevivência. Essa proteção se manifesta em forma de diferentes comportamentos. Só que isso também nos distancia da energia do amor, e a energia do amor é a que nos leva a um estado de confiança relaxada, de empoderamento, de estar em contato novamente com a nossa essência (um local de amor e presença).

Voltar para esse estado tem feito parte da minha caminhada, da minha busca pessoal. E é com muita alegria e gratidão que relato que o curso "Do trauma ao Tantra" com Talib e Shubhaa Fisher me proporcionou acessar este estado.

A energia e o amor que envolveram o curso com certeza foram as bases para que eu pudesse mostrar minhas vulnerabilidades e, paradoxalmente, ao fazer isso acessei imediatamente minha força e uma grande fonte de amor.

Durante uma dinâmica com o grupo aprendi algo que levarei para toda minha vida: que se gasta muita energia para sustentar uma defesa (essa camada de proteção que citei) e ao abrir mão disso, abre-se espaço para a energia circular e ser canalizada de uma forma muito melhor. Senti uma leveza muito grande. Como se eu tivesse aberto espaço para minha criatividade fluir; um estado de expansão. E como psicóloga, é claro que eu compreendia isso com a mente, mas jamais havia sentido isso com o corpo. Sou muito grata a esse grupo e aos queridos Talib e Shubhaa Fisher.

Não foi um curso em que minha mente precisou entender, mas um curso em que meu corpo sentiu a limpeza de medos e o fluir da energia do amor, o amor pela minha vida, pelo meu corpo, pela existência.

Foi o deixar ir de memórias e aprendizados de dor e de medo para poder dizer SIM para experiências de prazer e alegria!

Muito difícil explicar em palavras. Muito mesmo! Existem coisas que não podem ser atingidas por palavras. Esse curso é uma delas!

Gratidão à Osheanic International e a todos que fizeram parte dessa experiência!

Obs: Existem várias definições sobre a palavra TANTRA, para mim o Tantra é um estado de presença, amor e confiança!

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Todos os outros dias

O que faço com cada novo dia que recebo?
Como decido vivê-lo?
Que emoções tomam conta de mim?
É certo que um dia morrerei, mas como decido viver todos os outros dias é uma escolha pura e unicamente minha.
 
Quando escolho dizer sim para mim, para minha verdade, para atividades e pessoas que contribuem para a expansão da minha energia, estou escolhendo dizer sim para a vida, estou escolhendo como quero me sentir e como quero enxergar o mundo ao meu redor.
 
Um sim para mim, significará muitas vezes um não para o outro e para muitas outras atividades, mas se esse sim é a minha verdade, eu sei que é o caminho, afinal, se ele não for verdadeiro, se eu disser sim querendo dizer não, o final de tudo isso será ressentimento e angústia.

E isso não significa que eu nunca faça isso, ou seja, que eu nunca fale um sim, quando na verdade queria dizer não. Esse na verdade é um grande desafio, desafio que tenho ficado consciente dele a cada dia, através de terapia, cursos, meditação.....
 
A verdade é o único caminho que me liberta das minhas prisões, medos, traumas e é o único caminho capaz de me levar para meu centro. Um lugar cheio de amor e presença.
 
Na minha caminhada pessoal e profissional vejo a importância de percorrer esse caminho!
 
E é assim que escolho viver todos os outros dias!!!!!
 
Espero que essa reflexão possa te ajudar na sua caminhada!
 
Gratidão!