quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Alquimia Mental

Texto escrito por Marie Blanche
www.mariebize.com.br
 
"Por que alguns vícios parecem intransponíveis? Algumas obsessões recorrentes?

Parece haver uma parte de nós mesmos que se recusa a cooperar. Comum cair em erros quando ainda os são inconscientes. Difícil é compreender a dificuldade de sair destes círculos viciosos mesmo tendo consciência.

A consciência é o ponto fundamental para o início de qualquer trabalho de alquimia, todavia ela, por si só ,não sustenta a força para a mudança. O que sustenta a força de ação?

Além de reconhecer a existência de um espaço obscuro dentro de si e de iniciar o processo de auto observação e lembrança de si mesmo é necessário algo além. Um senso de conexão deve ser criado, o sentido da vida expandido, o processo de individuação iniciado.

Em diversas filosofias e tradições, a meditação é utilizada como recurso fundamental para o aquietamento mental fundamentalmente necessário para a possibilidade de criar um espaço vazio dentro da mente. Isso é tudo que é necessário. Pois este é o terreno fértil e necessário para brotar a semente da plenitude.

O trabalho de Visualização é basicamente o poder da meditação concentrado num objetivo. Um vazio direcionado. Uma energia de força mental para o objetivo sem criar expectativas de como isso deve extamente ocorrer.
O trabalho de Alquimia Mental é transformar o pensamento em ação criativa e criadora."


Fonte:
https://www.facebook.com/AlquimiaMental/posts/616879698377534

Psicologia Positiva

O que é Psicologia Positiva?

A Psicologia Positiva investiga a dinâmica dos relacionamentos saudáveis, fatores que levam grupos de trabalhos a resultados satisfatórios e a realização pessoal duradoura.

Fonte:
https://www.facebook.com/InstitutoDePsicologiaPositivaEComportamento


O vídeo abaixo é bem explicativo sobre o tema:



Fonte:
http://www.psicologiapositiva.com.br/biblioteca/videocast.php

Felicidade pra quê?
 
No ano de 2000 Barbara Fredrickson, pesquisadora da Universidade de Michigan, recebeu um prêmio da John Templeton Foundation por seu trabalho acerca da função das emoções positivas. Por meio desse estudo, descobriu-se que as emoções positivas (e, por extensão, a felicidade) possuem uma finalidade muito maior do que, simplesmente, a de promover o bem-estar.  
Emoções positivas tais como alegria, otimismo, esperança, dentre outras, fortalecem nossos recursos intelectuais, físicos e sociais dos quais podemos lançar mão quando uma oportunidade ou uma ameaça se apresentam no ambiente.

Esse estudo também mostrou que, ao contrário do que ocorre com as negativas, o cultivo das emoções positivas promove uma disposição mental expansiva, tolerante e criativa, deixando as pessoas abertas a novas idéias e experiências.

Considerando que, a partir da Revolução da Informação, as sociedades têm se tornado cada vez mais complexas e interdependentes, alguns pesquisadores são enfáticos ao afirmarem que do cultivo das emoções positivas dependeria a própria sobrevivência da espécie humana. No mundo corporativo essa realidade se repete.
Por isso, muitas empresas ao redor do mundo têm traçado suas estratégias de gestão de pessoas baseadas nos princípios da Psicologia Positiva. Todas elas cientes de que a promoção da felicidade no ambiente de trabalho pode, além de atrair e reter talentos, transformar-se numa poderosa fonte de vantagem competitiva.

Fonte:
http://www.psicologiapositiva.com.br/psicologia-positiva/tela-psicologia.php













Acesse o site abaixo para ler a matéria e assistir ao vídeo referente à foto acima.

http://www.flowpsicologiapositiva.com/wordpress/

 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Perda X Enfrentamento

A perda é uma situação difícil para todas as pessoas capazes de se envolverem emocionalmente com outro ser humano. Há diversos tipos de perda, mas o objetivo deste texto é falar sobre a perda de um companheiro ou companheira por morte física.
 
Ninguém é capaz de medir a dor de alguém que perdeu seu companheiro(a), porque cada pessoa sente de uma maneira própria. Podemos ter empatia pelo outro, imaginar o quão difícil seja passar por esta dor, podemos até passar pela mesma dor, mas ninguém jamais sentirá da mesma forma que outro ser humano.
 
Ao passar por uma situação desta, cada pessoa terá de achar sua própria maneira de enfrentamento.
 
Em terapia é possível trabalhar a elaboração da perda, falar sobre ela, chorar por ela, trabalhar o luto.
 
Há, contudo, muitas maneiras de enfrentamento e elaboração. Ouvir histórias de outras pessoas, por exemplo, pode ser de grande conforto. Aprendemos que elaborar um luto não é um processo linear. Há dias bons e dias muito difíceis. Há os dias em que a esperança não pode ser vista, outros em que ela é capaz de brilhar.
 
Recentemente li o blog de Angelo Merendino chamado "The battle we didn't choose" (A batalha que não escolhemos). Após 5 meses de casado, sua esposa descobriu que estava com câncer de mama. Após 4 anos de luta ela morreu. Uma das formas que Angelo encontrou para enfrentar essa perda foi fazendo este blog em que ele conta sua história com a esposa. Ele é fotógrafo, então, registrou vários momentos com a esposa. Expôs suas fotos em galerias, gravou vídeos sobre sua história. Ele conta como foram os anos na luta contra o câncer. A ajuda que teve de grupos de suporte. Suas lutas e como tem sido após a perda.
 
Abaixo segue o blog de Angelo:
 
 
Outra história de perda e enfrentamento que acompanho é a de Lisa Nieme Swayze, que foi casada com o ator Patrick Swayze. Patrick morreu em 2009. Como já escrevi neste blog, Lisa adotou várias maneiras de lidar com a perda do seu marido, com quem foi casada por 34 anos. Recentemente acessei seu blog e li algumas de suas postagens nas quais podemos perceber claramente sua batalha nesta jornada de enfrentamento, com altos e baixos, mas que, apesar disto, ela tem uma mensagem de esperança. Em seu último post, de Junho de 2013, chamado "Stronger" (mais forte), ela escreve:
 
"I think I’m lonely tonight because I feel so very, very sorry for that girl who was me a year ago. And there was nothing I could do to help her. But I hold her in her loneliness. And I tell her that I understand. And I remind her that she needs to forgive herself. For not…being perfect…for not….finding her way. And I’d like to whisper in her ear that it’s not over until the fat lady sings. I’d like to whisper that very, very good things are going to happen, and she will receive unexpected gifts in the future. Many, many, very, very, unexpected gifts".
 
"Eu acho que estou sozinha esta noite porque eu sinto tanto por aquela garota que eu era um ano atrás e não havia nada que eu pudesse fazer para ajudá-la. Mas eu a acolho em sua solidão. E eu digo para ela que eu entendo. E eu a relembro que ela precisa se perdoar. Por não... ser perfeita....por não.....encontrar seu caminho. E eu gostaria de sussurrar em seu ouvido que não está acabado enquanto ela tiver vida. Eu gostaria de sussurrar que boas, coisas muitos boas vão acontecer e ela receberá presentes inesperados no futuro. Muitos, muitos, muitos, muitos presentes inesperados".
 
Abaixo segue o site de Lisa:
 
 
Gostaria de terminar com a frase de Nicole Sobon:
 
"Sometimes the hardest part isn't letting go, but rather, learning to start over"
 
"Às vezes, a parte mais difícil não é deixar ir, mas aprender a recomeçar"

 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Carreira - Perseguir o sonho

Perseguir um sonho é não desistir frente aos obstáculos; é buscar estratégias para torná-lo realidade; é ter força para lidar com a frustração da espera e com as circunstâncias que enfrentaremos no caminhar.

Primeiro é preciso acreditar no sonho, depois é importante buscar alternativas de por onde começar. Muitas vezes precisamos andar por outros caminhos antes de chegarmos à rota do sonho; estes caminhos nos sustentarão até que possamos, enfim, realizar o sonho.
 
Luciana Ribeiro

Abaixo segue uma transcrição de um comentário de Max Gehringer para a rádio CBN em 29/10/10 sobre perseguir um sonho ou buscar uma carreira de sucesso:

Bobeei", escreve um ouvinte, dando a conclusão antes mesmo de explicar a situação. Ele conta o seguinte: "Comecei a trabalhar cedo, mas não conduzi a minha carreira corretamente. Mudei de área e de empresa diversas vezes, sempre seguindo meus sonhos, ideais e convicções. Fui muito filosófico e pouco prático. Hoje tenho 32 anos e não cheguei a lugar nenhum. Ainda dependo do meu pai financeiramente, tenho um currículo psicodélico, que não me ajuda a conseguir entrevistas, e muito menos um bom emprego. E estou desempregado mais uma vez. Não sei o que faço. Continuo seguindo meu coração, buscando o que gosto de fazer, com a esperança de que um dia serei recompensado?"

Vamos lá. Uma vez, eu respondi a um ouvinte que ele, entre fazer o que gostava ou o que daria mais dinheiro, deveria optar pelo dinheiro. Assim, um dia, ele teria dinheiro suficiente para fazer o que gostava. E alguns ouvintes escreveram discordando da minha opinião.

Mais recentemente, quando falei sobre os cursos que geram mais oportunidades no mercado de trabalho, um par de ouvintes me recriminou por não ter dito que um jovem deveria escolher um curso que mais gosta, e não o que daria mais retorno material imediato.
 
São opiniões sensatas, de pessoas que devem estar fazendo o que gostam, e ganhando dinheiro com isso. Mas que são mais a exceção, do que a regra. Não que a mensagem do ouvinte de hoje seja definitiva, mas ela me parece retratar melhor o que é o mercado de trabalho.

Muitas vezes, há uma dicotomia entre o que gostamos de fazer e aquilo que fazemos bem. Quantos jovens não gostariam de ser músicos, e acabam optando por estudar direito ou administração, e indo trabalhar numa empresa? E aí, descobrem que são muito bons em algo que não era a sua primeira opção emocional, mas conseguem construir uma carreira bem sucedida.
 
Eu sou a favor de qualquer pessoa que queira perseguir um sonho, desde que a pessoa entenda que a recompensa por isso não será garantida. E eu diria mais: a grande maioria dos profissionais que conheço não tinha a carreira atual como primeira opção, quando eram jovens.

Há casos em que procuramos uma carreira, e há casos em que uma carreira nos encontra. Ao nosso ouvinte, eu diria que sim, ele deve fazer agora, mesmo que não goste muito, algo que lhe permitirá fazer mais tarde, apenas o que ele gosta.

Max Gehringer, para CBN.
 

Mercado de Trabalho

Adolescentes de todo mundo enfrentam desafios para conseguir entrar no mercado de trabalho. Isto acontece devido às constantes mudanças que acontecem na economia e nas mudanças de direções do mercado de trabalho, exigindo dos profissionais: flexibilidade, capacitação e personalidade.

Sabe-se que o bom profissional precisa ter conhecimento técnico, estar alinhado às competências valorizadas pelo mercado e antenado com as novas tecnologias e tendências na área de atuação, mas o que realmente as empresas esperam dos jovens profissionais?

Os empregadores pontuam que características comportamentais dos jovens são diferenciais na hora de escolherem o candidato. Quanto a isto, o jovem pode se perguntar: Mas como construir diferenciais quando você ainda não tem experiência?

Não existe uma receita pronta para construir aspectos pessoais, mas alguns pontos são importantes de serem olhados:
 
  • Baixa capacidade de adaptação ao ambiente de trabalho;
  • Habilidades sociais,
  • Atitude e etiqueta no trabalho.
Desta forma, o melhor jeito de aprender a usar a personalidade a favor da carreira e de adequar o comportamento à realidade do universo corporativo é participando de projetos profissionais ainda durante a sua formação, se envolver em trabalhos voluntários, empresas Junior, estágios, realizar cursos complementares e outras ações que ampliem seus contatos e experiências profissionais.

Atualmente vivemos em um mundo cada vez mais competitivo, no qual a pressão por resultados é sempre crescente e dramática. Devido a isto, as empresas esperam que até mesmo os jovens apresentem qualificações mínimas.

Muitas empresas entendem a dificuldade de investimento em uma educação e também o fato de o sistema educacional brasileiro enfrentar problemas, mas dizem que aconselham o jovem a se preparar ao máximo, buscando oportunidades  de formação em centros comunitários, programas do governo, enfim, onde for possível obter alguma preparação.

Para os jovens que estão no Ensino médio as empresas aconselham  que eles aprendam, melhorem seus padrões de leitura, escrita e informação, pois isso vai ser decisivo para um emprego no futuro.

Ralph Arcanjo Chelotti, presidente da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) diz que o jovem precisa investir tempo em sua qualificação, uma porta de entrada que seria interessante é a capacitação de voluntariado, pois atuando como tal o jovem vai adquirindo a capacitação  que o qualificará para um emprego satisfatório.

Abaixo Max Gehringer fala um pouco sobre mercado de trabalho.
 
 

Orientação Vocacional

 
A escolha da profissão não é para sempre, ela coincide com a fase do desenvolvimento na qual o jovem está se descobrindo novamente. É o nascimento existencial; quando ele está definindo sua identidade: quem ele quer ser e quem não quer ser. É o momento em que o jovem está buscando conhecer-se melhor, seus gostos, interesses e motivações.

Escolher é decidir, entre uma série de opções, a que parece a melhor naquele momento. Cada escolha feita faz parte de um projeto de vida que vai se realizando.

Em inúmeros casos, a escolha se realiza de forma arbitrária, condicionada por razões alheias ao próprio jovem. Sejam elas de ordem social, política ou econômica; estas o levam a ingressar em determinado curso universitário ou não, sem nem mesmo saber os motivos, com a vaga sensação de que realmente escolheu seu destino profissional, ou que, na verdade, a opção foi vigiada por fatores incontroláveis, impossíveis de serem discriminados nitidamente por ele próprio enquanto sujeito livre, consciente dos determinismos que o cerceiam e capaz de transcendê-los.
 
A Orientação Vocacional tem por objetivo facilitar o momento da escolha ao jovem, auxiliando-o a compreender sua situação específica de vida, na qual estão incluídos aspectos pessoais, familiares e sociais. Através de testes e conversas, um facilitador auxiliará o jovem a pensar e descobrir quais caminhos pode seguir, bem como a conhecer seus talentos, habilidades e aptidões.
 
A reportagem abaixo foi ao ar no jornal hoje e fala sobre orientação vocacional.


" A verdadeira profissão do homem é encontrar seu caminho para si mesmo" (Hermann Hesse)
 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Relacionamento a dois


A teoria muitas vezes é bem mais fácil que a prática.
Não importa quantos livros leiamos sobre o amor e sobre a relação a dois. Não importa o quanto nos preparemos para o amor ou por quanto tempo fiquemos fugindo dele; quando decidimos nos entregar para um relacionamento muitas coisas ocorrem e é exigido de nós muita coragem.

Em seu livro Mulheres que Correm com os Lobos, Clarissa Pinkola Estés diz que “O amor tem seu custo. Ele exige coragem”.
Quando somos jovens e ouvimos as pessoas falando sobre relacionamento logo nos apressamos a dizer “Ah não, isso não acontecerá comigo. Eu farei diferente”.

Lemos coisas, participamos de cursos, palestras e treinamentos sobre relacionamento a dois, namoramos, conhecemos pessoas e achamos que sabemos exatamente o que é conviver a dois.
Lembro-me que na faculdade de psicologia apresentei um trabalho sobre psicanálise de casal e alguns do grupo compartilharam um sentimento de que apesar de ser algo bem mais profundo do que havíamos imaginado, estávamos um pouco mais sábios sobre o assunto.

Tudo o que aprendemos antes de conviver a dois pode ser bem utilizado durante o relacionamento, mas nada se compara ao desafio da convivência. As menores coisas ganham um grande significado, feridas antigas reaparecem, e permanecer juntos e com alegria passa a ser uma meta que exigirá mais que amor.
Particularmente acredito no amor e no relacionamento a dois. Penso que através deles temos a oportunidade de crescer enquanto pessoas e também de vivermos a nossa individuação de uma forma singular.

No capítulo 5 do livro Mulheres que correm com os lobos a autora conta a estória da Mulher Esqueleto. Esta é certamente uma estória muito interessante que faz uma analogia inteligente sobre a natureza de vida-morte-vida do amor.
Em poucas palavras, este termo vida-morte-vida fala, também, sobre resiliência, sobre ser capaz de encarar que em um relacionamento a dois as coisas nascem, morrem e renascem de uma forma diferente e este processo pode causar dor. É a dinâmica da vida. Para que as relações mantenham-se saudáveis e coisas novas aconteçam outras precisam morrer para transformarem-se.

A autora diz:
“O amor não significa um flerte ou uma procura de mero prazer para o ego, mas um vínculo visível composto da força psíquica da resistência, uma união que prevalece na fartura e na austeridade, que passa pelos dias e noites mais simples e mais complicados”.

“Existem, porém, exigências para esse tipo de união. A fim de criar esse amor duradouro, convida-se mais um parceiro para a união. Esse terceiro é a Mulher-Esqueleto. Ela é também chamada de A Morte e, nesse sentido, ela é a natureza da vida-morte-vida num dos seus muitos disfarces. Nessa sua apresentação, A Morte não é um mal, mas uma divindade”.

A convivência a dois é um desafio, é algo grande, algo que exigirá de cada um dos parceiros aprendizagem, vontade, coragem e outras coisas mais.
Mas ainda assim é algo maravilhoso. Algo que nos convida a nos conhecer, nos modificar e encarar a parte mais profunda do nosso ser, que guarda a escuridão que amedronta mas também nossa fonte de luz mais radiante.

Termino com outro trecho do livro Mulheres que correm com os lobos:
 “Às vezes não existem palavras que estimulem a coragem. Às vezes é preciso simplesmente mergulhar. Tem de haver em algum ponto da vida de um homem um período em que ele confie na direção que o amor o levar, em que ele tenha mais medo de ficar confinado a algum leito rachado do rio seco da psique do que de estar solto num território exuberante porém inexplorado”.
 
"Às vezes aquele que está fugindo da natureza da vida-morte-vida insiste em pensar que o amor é apenas uma dádiva. No entanto, o amor em sua plenitude é uma série de mortes e de renascimentos. Deixamos uma fase, um aspecto do amor, e entramos em outra. A paixão morre e volta. A dor é espantada para longe e vem à tona mais adiante. Amar significa abraçar e ao mesmo tempo suportar inúmeros finais e inúmeros recomeços - todos no mesmo relacionamento".

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Deepak Chopra sobre a felicidade!

Deepak Chopra é um médico indiano radicado nos Estados Unidos. Ele nasceu em Nova Deli em 22 de Outubro de 1946. É formado em medicina pela Universidade de Nova Deli. É também escritor e professor de Ayuverda, espiritualidade e medicina corpo-mente.
 
Ele é especialista em endocrinologia e seu foco hoje é a medicina corpo-mente.
 
Conheci Deepak Chopra através de um livro que comprei chamado "Energia Ilimitada".
 
Depois disto pesquisei mais sobre ele na internet e ano passado assisti a um vídeo seu de aproximadamente 1 hora chamado "The happiness Prescription". Infelizmente o vídeo foi retirado da internet mas está disponível para compra em alguns sites.
 
No link abaixo há um pequeno trecho deste vídeo.
 
 
O vídeo completo é interessante do começo ao fim, mas alguns pontos ficaram marcados para mim e gostaria de comentá-los:
 
 A) Ele cita 3 fatores que determinam nossa felicidade:
 
O primeiro é o fator biológico:

Biologicamente nosso cérebro tem um "processo" para interpretar a felicidade, o que é subjetivo e individual, pois uma mesma situação pode ser vista por uma pessoa como uma ameaça e para outra pessoa como um oportunidade.
 
A neuroquímica do cérebro, formada por substâncias chamadas neurotransmissores (serotonina, dopamina, noradrenalina, etc....) influenciam nosso comportamento e percepção e, portanto, a nossa felicidade. E sobre este aspecto Deepak fala que podemos fazer algumas coisas para alterar essa neuroquímica cerebral e obtermos "mais felicidade", como por exemplo, tomar medicamento; meditar e fazer terapia.
 

Sobre o uso de medicamento na busca da felicidade, há um livro muito interessante que li chamado "Felicidade Artificial", escrito por um médico. Ele fala, entre outras coisas, sobre o que está subjacente ao uso destes medicamentos que "produzem felicidade".

O segundo fator é sua situação de vida:

Se você tem dinheiro, se tem uma casa grande, se está saudável, se ganhou na loteria, etc..
 
Mas percebe-se que estes fatores não são grandes determinantes para a felicidade.
 
Achei este ponto que ele abordou muito interessante, pois ele fala que se ganhássemos milhões na loteria ficaríamos extremamente felizes. Manteríamos essa felicidade por alguns meses, mas em 1 ano se te perguntassem quão feliz você está, sua felicidade estaria no ponto em que estava antes de ganhar na loteria. Ou se passarmos por uma perda, divórcio ou uma situação muito difícil, após um tempo, voltaremos no mesmo estado de felicidade de antes do ocorrido.
 
Ele explica que nossa mente se adapta a grandes tragédias mas também a eventos de "sorte" e que as situações diárias que ocorrem na vida determinam cerca de 15% da nossa felicidade.
  
O terceiro fator são as ações volitivas (as escolhas que fazemos):
 
Essas ações podem estar voltadas para nos dar prazer, gratificação e realização.
O prazer e a gratificação não duram muito tempo, como por exemplo, comprar os sapatos que gostamos, comer algo que gostamos, viajar, assistir a um filme ou musical. Cada um tem seu próprio método de prazer e gratificação. Eles são imediatos, mas logo se vão.
 
Já a realização é uma gratificação mais profunda. É um senso de conquista e de que estamos fazendo a diferença para nós e para outros. É quando expressamos nossa criatividade, nosso poder da intuição, da imaginação.
 
Ele diz que as pesquisas mostram que a melhor maneira de sentir-se realizado é quando fazemos outras pessoas felizes; quando fazemos a diferença para alguém. Quando isso acontece, experimentamos grande alegria.
 
E esse senso de realização é possível de ser atingido quando percebemos que não somos separados, somos parte de um todo e quando agimos pensando neste todo somos afetados por ele também seja de forma positiva ou negativa.
 
B) Deepak também aborda no vídeo que a vida tem sofrimento, mas ela não é sofrimento. Há muitas outras coisas contidas nela, inclusive alegria, realização, felicidade. Uma parte interessante é quando ele fala sobre o lidar com as coisas que vem e que vão. Ele diz que tudo que vem, vai.
 
Fiz uma analogia disto com as perdas e ganhos que temos na vida. Vem a infância e ela vai para vir a adolescência; vem a adolescência e ela vai para vir a juventude; vem a juventude e ela vai para que as outras fases venham; vem aquela super promoção, ela se vai e algo novo vem.
 
As palavras de Deepak são uma grande lição sobre amadurecimento, crescimento e desenvolvimento. Uma lição que nos ensina que para que coisas novas venham é preciso que as antigas se vão. Para iniciarmos um ciclo é preciso fechar o anterior, senão ficaremos presos a algo que não existe mais, a não ser na nossa memória, e deixaremos de viver coisas lindas que estão por aí a nossa espera.
 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Livro - Arrancar Máscaras! Abandonar Papéis!

Há alguns anos eu li o livro "Arrancar Máscaras! Abandonar Papéis!" de John Powell, S.J e Loretta Brady, M.S.W.
É um livro que fala da comunicação pessoal em 25 passos. Assim dizendo, pode parecer um daqueles livros americanos clássicos de 10 passos para..... com um receita pronta para tudo, mas não é, é um livro belíssimo e de um conteúdo profundo.
Na página 16 há uma parte muito interessante que toca no centro da questão discutida no livro, diz assim:
"Há ainda outro benefício muito valioso quando se aprende e se pratica a arte da boa comunicação: a maturidade pessoal. Se fielmente acreditarmos nas verdades e aceitarmos as atitudes que fundamentam a comunicação franca e honesta, iniciaremos um contato saudável com a realidade. Desistindo dos papéis que representamos e dos jogos que fazemos, logo estaremos lidando mais eficientemente com nós mesmos como realmente somos e com os outros como realmente são. Começaremos a ser autênticos e verdadeiros, com nós mesmos e com os outros. O resultado óbvio de tudo isso é a maturidade.
Ninguém (inclusive eu) gosta de ser imaturo, mas de fato o somos. Somos seres em desenvolvimento e ainda não atingimos tudo o que podemos ser. Condição absoluta para nosso crescimento humano é o contato com a realidade. A comunicação franca e honesta é o único caminho que nos leva ao mundo real. Sua contrapartida é contentar-se com uma vida que é apenas um representação, um fingimento sem sentido".
Estava organizando meus livros e peguei esse livro novamente; na quarta página havia um trecho citado muito interessante, retirado do livro "The Velveteen Rabbit (O coelho de veludo)" de Margery Williams.
Quando li o livro Arrancar Máscaras! Abandonar papéis! pela primeira vez, esta citação passou despercebida para mim, mas agora ela faz todo sentido com o conteúdo do livro, todo sentido mesmo. O trecho do livro O coelho de veludo que está citado no livro Arrancar Máscaras! Abandonar Papéis! é o seguinte:
"O que é REAL?", perguntou o Coelho um dia, quando estavam deitados lado a lado, perto da grade do quarto das crianças, antes de Naná vir arrumar o quarto. "Significa ter coisas que murmuram dentro de você e uma alça do lado de fora?"
"Real não é a forma com que você é feito", respondeu o Cavalo de Pele. "É uma coisa que acontece com você. Quando uma criança gosta de você por muito, muito tempo, não somente para brincar, mas gosta REALMENTE de você, aí você se torna Real".
"Não acontece de repente", continuou o Cavalo de Pele. "Você se transforma. Leva bastante tempo. É por isso que nem sempre acontece para quem se quebra com facilidade ou tem bordas ásperas ou precisa ser guardado com cuidado. Geralmente, até você se tornar Real, a maior parte do seu pêlo já caiu de tanto carinho, você já perdeu os olhos, está com as juntas moles e bastante gasto. Mas essas coisas não têm a mínima importância, porque quando você é Real, não pode ser feio, a não ser para quem não entende".
Depois de ler esse trecho fui à internet para ler o texto todo do livro "O coelho de veludo". A leitura desta pequena estória é belíssima e nos traz lições fantásticas sobre as máscaras e papéis que representamos e vestimos, principalmente para sermos amados, recebermos carinho, atenção, abrigo, conforto;  também nos mostra a vida e beleza que há quando abandonamos esses papéis, retiramos nossas máscaras, saímos da nossa zona de conforto e vamos em busca de SER quem realmente somos e viver nossa mais profunda verdade.
O trecho foi muito bem escolhido para o livro Arrancar Máscaras! Abandonar papéis.
Quem quiser ler "The Velveteen Rabbit" segue uma opção no link abaixo:
Recomendo ambas as leituras! Vale a pena!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Filme - Lembranças


Hoje assisti ao filme "LEMBRANÇAS". No decorrer do filme podemos ver o enredo de duas famílias que viveram dramas similares. Os personagens principais, Ally e Aidan, tiveram perdas significativas quando criança. Ela perde a mãe, que é assassinada na sua frente e ele o irmão que se suicida. Os dois se encontram e se apaixonam. Durante o filme vemos a dinâmica das famílias e podemos perceber o quanto uma perda muda essa dinâmica completamente e, quão difícil é para as pessoas que ficaram lidar com tudo isso.
 
Percebemos claramente que os membros das famílias vivem um luto não elaborado. Muitas coisas que não foram ditas e que gritam no silêncio de um jantar ou na tristeza e fúria dos que clamam por amor, atenção e redenção.
 
A perda é algo que se não for elaborado traz algumas dificuldades emocionais e de relacionamento na vida das pessoas. Quando vivenciamos uma perda, por morte física ou separação é importante buscar ajuda psicológica.

Quando tomamos consciência da morte e realmente a aceitamos com um fato que um dia acontecerá para todos, aprendemos a valorizar a vida, a preservar os relacionamentos, a investir em nos tornar pessoas melhores para podermos viver melhor e apreciar cada momento. Quando nos conscientizamos que não seremos eternos, nem as pessoas que amamos e que não temos controle sobre o amanhã, aprendemos a apreciar o momento na companhia destas pessoas. Aprendemos a questionar nossos caminhos e atitudes e mudá-los quando percebemos que estamos "matando" a vida ou deixando e vivê-la completamente.
 
Valorize sua vida, valorize as pessoa que ama e que te amam. Gaste tempo com elas. Se tem filhos, não faça como o personagem de Pierce Brosnan neste filme, que não tinha tempo nem para ir à exposição de arte da filha, que achava que o pai não a amava. Vá em exposições, participe, ame seus filhos e sua família. Se tem dificuldade em demonstrar amor ou em amar, esteja aberto para este aprendizado; invista no seu crescimento e maturidade emocional.
 
Se teve uma perda difícil e sente que seu coração se fechou e não consegue ou tem medo de amar e recomeçar; se perdeu o sentido para a vida ou não consegue ter forças para superar tamanha perda e tamanha dor, procure ajuda, não fique sozinho(a). Dê o primeiro passo, olhe ao seu redor e perceba que pode haver pessoas que precisam de você, que querem estar ao seu lado, que sentem sua falta, que querem o seu afeto, que sofrem tanto quanto você e um pode ser conforto para o outro em um momento de dor, revolta e luto.
 
Olhe ao seu redor e perceba a vida, uma vida que te chama.
 
Não fique sozinho.

Lidando com o Luto

Perder alguém por morte física é algo extremamente desorganizador para o emocional. Cada pessoa lida com o luto de uma maneira diferente, porque cada pessoa é única.
 
Já acompanhei algumas pessoas próximas que perderam pessoas que amavam, principalmente seus parceiros, e todas elas não conseguem descrever essa dor.
 
Venho postando várias mensagens sobre o Patrick Swayze porque é um caso público que, eticamente, me permite falar sobre e porque também admirava seu trabalho e sua vida.
 
Em sua última entrevista para Barbara Walters, Patrick Swayze estava acompanhado da esposa Lisa Niemi. Barbara perguntou para ela se ela já visualizou a vida sem o marido. Lisa parou por um instante e muito emocionada disse que seria muito difícil e que não tinha ideia de como faria, que ela lidaria com isso quando fosse o momento.
 
Como eu disse no início deste post, cada pessoa lida de forma diferente com o luto; algumas reações são similares como tristeza, depressão, perda da vontade de sair e fazer coisas novas, entre outras. Passado o estágio inicial do luto "normal" que pode durar de 6 meses a um ano, normalmente, as pessoas se envolvem em algo, algo que as ajude a recuperar a vontade de continuar. Uma das coisas que Lisa decidiu fazer foi entrar em uma luta contra o câncer de pâncreas. Essa foi uma das formas que ela encontrou de lidar com a dor da perda do seu amado. Ela abraçou uma causa, algo que a impulsionasse a continuar diante de um momento de muita, muita dor, em que as forças diminuem e a disposição para lutar é colocada em xeque. Essa causa a ajudaria a continuar.
 
No site http://www.knowitfightitendit.org/home há a seguinte notícia:
 
 
Nos vídeos abaixo ela fala da sua luta contra o câncer de pâncreas e suas ações neste sentido.
 

 
 
 
Lisa também escreveu o livro "Worth fighting for" em que fala de amor, perda e, principalmente, fala sobre como continuar após uma perda tão significativa. Citei esse livro no meu post anterior.
 
Enfim, a história de Lisa é a história de muitas pessoas que amaram, perderam e tiveram que continuar.
 
A história de Lisa e Patrick pode nos ensinar muito sobre o amor, a vida, a morte, a perda e a continuar quando tudo parece perder o sentido!
 

Vale a pena lutar!

Ainda sobre a vida de Patrick Swayze, seguem 2 livros que falam sobre sua vida, morte e sobre como sua esposa lidou com a sua perda.
 
O primeiro livro "The time of my life" foi escrito por Lisa Niemi e Patrick Swayze.


 A New York Times Bestseller, and International Bestseller, The Time of My Life is an entertaining and inspiring behind-the-scenes look at a Hollywood life and a remarkable love, told in the words of beloved actor Patrick Swayze and his wife, Lisa Niemi, shortly before he passed away.
In a career spanning more than thirty years, Patrick Swayze made a name for himself on the stage and screen with his versatility, passion, and fearlessness. Always a fighter, Patrick refused to let the diagnosis of stage IV pancreatic cancer in February 2008 defeat him. Patrick and Lisa’s bravery inspired legions of fans, cancer patients, and their loved ones, yet this memoir, written with wisdom and heart, recounts so much more. Revealed in vivid detail is Patrick’s Texas upbringing, his personal struggle, his rise to fame, and how his soul mate Lisa stood by his side through it all.

 
The Time of My Life opens the door for families, individuals, and husbands and wives to grow, bond, and discover entirely new levels of love and sharing, proving that life shouldn’t be lived as a series of endings, but rather as the beginning of greater strength and love.
 
 
O segundo livro foi escrito apenas por Lisa. Nele podemos ver como ela lidou com a perda do marido.
 
Wait a minute . . .
 
. . . there.
 
I made it to the next moment.
 
And that’s how you get through a bad moment of grief. You do it one at a time.
 
- from Worth Fighting For
 
 
LISA NIEMI and PATRICK SWAYZE were married for thirty-four years. They fist met as teenagers at his mother’s dance studio – he was older and just a bit cocky; she was the beautiful waif who refused to worship the ground he walked on. Through the years their marriage strained under the pressures that many do, but it was always a uniquely passionate and creative partnership.
 
When they first exchanged vows, Lisa promised to be with her husband “till death do us part.” But how many couples stop and think about what that truly means? Worth Fighting For is a remarkably candid look at what losing a partner really entails – how to care for him or her, how to make it though each day without falling into despair, and how to move forward in the second half of your life when the person you spent the first half with is gone.
For the first time, Lisa Niemi Swayze shares the details of Patrick’s twenty-one-month battle with Stage IV pancreatic cancer, and she describes his last days, when she simply tried to keep him comfortable. She writes with heartbreaking honesty about her grief in the aftermath of Patrick’s death, and she openly discusses the challenges that the years without him have posed.
 
While this is an emotionally honest and un-flinching depiction of illness and loss, it is also a hopeful and life-affirming exploration of the power of the human spirit. Lisa shows that no matter how dark the prospect of another day may seem, there are always reserves of strength to call upon. She writes, “I tell you, I am a different person now. One who has been thrown into the fire and forged.” Like The Year of Magical Thinking and A Widow’s Story, this book is both a tribute to a marriage and a celebration of the healing power that each day holds, even in the most difficult of circumstances.

Retirado do site: http://www.lisaniemiswayze.com/