terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Escolhas

O que exatamente me impede de realizar aquilo que tenho vontade? Escolher o que me faz mais feliz? Por que eu escolho algo mesmo percebendo que isto, na maior parte do tempo, me traz sofrimento e angústia?

A partir do momento em que passamos a existir no útero da nossa mãe já iniciamos nosso processo de vínculo; nossa neuroquímica  já está sendo formada. 

Aprendemos desde muito pequenos a nos identificar com a alegria ou com o sofrimento, com o medo ou com o amor, com a escassez ou com a abundância. Em nosso DNA trazemos traços, características e memórias de gerações anteriores.

Ao nascer, iniciamos também um processo social; aprendemos, com o tempo, que existe um Eu e um outro. O ambiente externo em que crescemos e as pessoas com quem convivemos nos transmitem sua forma de olhar o mundo, que por sua vez, muitas vezes, é a forma de olhar o mundo de seus pais, avós, etc.....

Com a combinação de tudo isso adquirimos nossas crenças e é como se elas fossem "sacolas cheias" que vamos acumulando ao longo do caminho e as carregamos com apego e resistimos muito em deixá-las para trás porque sentimos que elas são a nossa identidade, que sem elas não conseguiremos caminhar, ou até, sem elas não sabemos caminhar.

E é nesse ponto que, muitas vezes, começam algumas das nossas questões na vida: como vivenciar meu "Eu",  fazer o que quero, aquilo que me faz mais feliz, com tanta bagagem?

Se tentamos tirar uma "sacola" sentimos culpa, medo e até desespero. Como deixar ir aquilo que eu percebo como parte de mim, mas que está pesando demais, para vivenciar uma nova forma de pensar, de olhar e caminhar de forma mais leve? Mais autêntica? Mais feliz?

Essa é a caminhada do autoconhecimento e da transformação. De aprender a nos relacionar/vincular a partir do prazer, da alegria e da abundância e não do medo, da dor, da culpa ou da escassez. É preciso aprender um novo caminho, criar novas sinapses, experimentar, ousar, olhar e nos desprender de pesos desnecessários para que consigamos vivenciar a nossa própria jornada e missão.

Eu sei que essa não é uma jornada fácil, mas é possível. É importante caminhar com pessoas que já tenham trilhado esse caminho e ainda o fazem, afinal, este não é um processo de começo, meio e fim. Essa caminhada é uma construção constante, pois todos os dias estamos nos descobrindo, constantemente algo morre e nasce nas nossas vidas.

Pela minha experiência posso dizer que tem valido muito a pena trilhar essa jornada.

Minha gratidão aos meus pais que me proporcionaram a experiência de estar aqui, aos meus mestres, terapeutas, grupos que participo e participei, amigos e a todos que têm feito parte desse meu processo de autoconhecimento e transformação.

E você, como tem se sentido em relação às suas escolhas? Como está sendo a sua caminhada nesse momento?

Reflita!


E como diz a mensagem acima em inglês: "Sua vida é um presente para este mundo, escreva sua história, compartilhe sua paixão, brilhe sua luz e ame com todo seu coração. Dessa forma você deixará ondas de amor neste planeta".

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