Acontece o mesmo com os filhos, quando os pais enfatizam apenas as coisas “negativas”.
Ela dizia que é importante
enfatizar as coisas boas; não ficar trazendo à tona as coisas “ruins”. Isto,
obviamente, não quer dizer não corrigir ou ensinar, ou ainda, não apontar algo que
a pessoa precisa desenvolver para crescer e melhorar. Quer dizer, simplesmente, não dar
ênfase às características e comportamentos “ruins”. É importante reforçar
aquilo que a pessoa tem de bom, trazer à tona suas potencialidades e qualidades.
Com o tempo isso construirá uma imagem mais positiva e fortalecida na pessoa e
o comportamento “ruim” automaticamente tende a diminuir. A pessoa começa a
gostar de ser elogiada e, por escolha própria, passa a dar mais ênfase ao comportamento positivo.
Quando enxergamos nossas qualidades e potencialidades
abrimos espaço para uma nova forma de nos enxergar, querendo buscar cada vez
mais isso dentro de nós, pois é algo que nos impulsiona a crescer, a nos desenvolver
e sermos melhores.
Enfatizar coisas “negativas” faz a pessoa “murchar”.
No filme “Como estrelas na terra - toda criança é especial” há
um professor que conta para os pais de Ishaan, uma criança muito talentosa e
que tem dislexia, a história das ilhas de Salomão. Ele diz que nessa ilha
quando os nativos querem parte da floresta para agricultura eles não cortam as
árvores. Eles simplesmente se juntam ao redor delas, gritam xingamentos e dizem
coisas ruins. Em alguns dias a árvore seca e morre. Ela morre sozinha.
As palavras têm esse impacto.
Elogiar, trazer à tona as coisas boas, qualidades e
potencialidades é como regar um planta e aguardar para ver seu lindo florescer.
Façamos isso com nós mesmos e com os outros para que, juntos,
possamos desfrutar desta gostosa e agradável paisagem.
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