Hoje assisti ao filme "LEMBRANÇAS". No decorrer do filme podemos ver o enredo de duas famílias que viveram dramas similares. Os personagens principais, Ally e Aidan, tiveram perdas significativas quando criança. Ela perde a mãe, que é assassinada na sua frente e ele o irmão que se suicida. Os dois se encontram e se apaixonam. Durante o filme vemos a dinâmica das famílias e podemos perceber o quanto uma perda muda essa dinâmica completamente e, quão difícil é para as pessoas que ficaram lidar com tudo isso.
Percebemos claramente que os membros das famílias vivem um luto não elaborado. Muitas coisas que não foram ditas e que gritam no silêncio de um jantar ou na tristeza e fúria dos que clamam por amor, atenção e redenção.
A perda é algo que se não for elaborado traz algumas dificuldades emocionais e de relacionamento na vida das pessoas. Quando vivenciamos uma perda, por morte física ou separação é importante buscar ajuda psicológica.
Quando tomamos consciência da morte e realmente a aceitamos com um fato que um dia acontecerá para todos, aprendemos a valorizar a vida, a preservar os relacionamentos, a investir em nos tornar pessoas melhores para podermos viver melhor e apreciar cada momento. Quando nos conscientizamos que não seremos eternos, nem as pessoas que amamos e que não temos controle sobre o amanhã, aprendemos a apreciar o momento na companhia destas pessoas. Aprendemos a questionar nossos caminhos e atitudes e mudá-los quando percebemos que estamos "matando" a vida ou deixando e vivê-la completamente.
Quando tomamos consciência da morte e realmente a aceitamos com um fato que um dia acontecerá para todos, aprendemos a valorizar a vida, a preservar os relacionamentos, a investir em nos tornar pessoas melhores para podermos viver melhor e apreciar cada momento. Quando nos conscientizamos que não seremos eternos, nem as pessoas que amamos e que não temos controle sobre o amanhã, aprendemos a apreciar o momento na companhia destas pessoas. Aprendemos a questionar nossos caminhos e atitudes e mudá-los quando percebemos que estamos "matando" a vida ou deixando e vivê-la completamente.
Valorize sua vida, valorize as pessoa que ama e que te amam. Gaste tempo com elas. Se tem filhos, não faça como o personagem de Pierce Brosnan neste filme, que não tinha tempo nem para ir à exposição de arte da filha, que achava que o pai não a amava. Vá em exposições, participe, ame seus filhos e sua família. Se tem dificuldade em demonstrar amor ou em amar, esteja aberto para este aprendizado; invista no seu crescimento e maturidade emocional.
Se teve uma perda difícil e sente que seu coração se fechou e não consegue ou tem medo de amar e recomeçar; se perdeu o sentido para a vida ou não consegue ter forças para superar tamanha perda e tamanha dor, procure ajuda, não fique sozinho(a). Dê o primeiro passo, olhe ao seu redor e perceba que pode haver pessoas que precisam de você, que querem estar ao seu lado, que sentem sua falta, que querem o seu afeto, que sofrem tanto quanto você e um pode ser conforto para o outro em um momento de dor, revolta e luto.
Olhe ao seu redor e perceba a vida, uma vida que te chama.
Não fique sozinho.
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